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sexta-feira, 16 de agosto de 2013

O prazer de soltar a voz

Profissionais de diversas áreas e idades se rendem ao canto como forma de aliviar o estresse do dia a dia e ser mais feliz


Aproveitando a sensação de relaxamento e alegria que a música traz, algumas pessoas, mais do que ficar ouvindo, precisam cantar. Por prazer, terapia ou hobby, o número de cantores "não profissionais" é enorme. Alguns, no entanto, não imaginavam que iriam trilhar esse caminho. 

Saindo diretamente da solidão do chuveiro para palcos que nunca imaginou pisar, como o do extinto Cine Teatro Ouro Verde, o publicitário Jordan Oliveira Cazetta, de 44 anos, começou a participar dos ensaios do Coro da Universidade Estadual de Londrina (UEL) há dois anos e meio. "Estava passando por um período de muito estresse no trabalho e um dia vi uma matéria falando que o coral estava selecionando novos cantores. Resolvi tentar", conta. Até então, a única experiência dele com música tinha sido na adolescência em bandas de punk e rock, "por brincadeira". "Nunca pensei seriamente em cantar. Quando fui na seleção nem sabia qual música apresentar, então fizemos alguns exercícios de voz, e eu passei. Fiquei surpreso", lembra. 

Jordan perdeu a conta de quantas vezes se apresentou com o Coro da UEL ao longo dos mais de dois anos, mas cita algumas apresentações que ficaram marcadas na memória, como a abertura do Festival de Música de Londrina, na Catedral, juntamente com a Orquestra da UEL, e apresentações no Rio de Janeiro, no teatro de uma faculdade de Música, e nas igrejas Metodista e Presbiteriana. A rotina de ensaios e viagens muitas vezes bate com a agenda já apertada do publicitário, mas isso não é empecilho para ele. "Hoje minha vida é mais corrida porque tenho que cuidar dos meus filhos, do trabalho, e ainda me dedicar à música. Fica bem apertado, mas quando é um prazer a gente se vira". Ele ressalta que, apesar do tempo investido e de não ter nenhum retorno financeiro com a arte, a atividade se tornou tão prazerosa que o livra do estresse do trabalho. "Pessoalmente fiquei mais animado". 

Mesmo com todos os compromissos do trabalho e os ensaios do coral, Jordan ainda arrumou tempo para fazer aulas particulares de canto. "Quero me dedicar ao canto lírico, que foi uma coisa que eu gostei muito depois que entrei no coro. Como sou muito exigente comigo mesmo, usei como elemento motivador e comecei as aulas solo. Estou trabalhando bastante por isso, porque para mim é uma terapia", declara. 


O publicitário Jordan Cazetta, de 44 anos, começou a cantar em coral depois de passar por uma crise de estresse no trabalho: "Fiquei mais animado"

Fonte: Folha de Londrina
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