Gripe A faz mais uma vítima no Paraná Número de mortes pela doença sobe para 38 no ano
Curitiba - Um adolescente de 13 anos, de Mandaguari (Região Metropolitana de Maringá), é a 38ª vítima fatal da gripe A (H1N1) no Paraná este ano. A confirmação foi feita ontem na divulgação do novo boletim da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa). Conforme o órgão, o jovem era doente crônico e não foi imunizado durante a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe.
Outras duas mortes foram divulgados ontem - a da menina de 14 anos, que era atleta da cidade de Castro (Campos Gerais), e morreu no último sábado em Toledo (Oeste); e o de uma mulher de 74 anos, de Araucária, na Grande Curitiba. Esta última também tinha comorbidade e poderia ter recebido a vacina. Análises laboratoriais apontaram que as duas pacientes estavam com o vírus Influenza B.
"Não existe diferenciação entre um tipo de vírus ou outro. Todo caso suspeito deve ser tratado o mais cedo possível. Apesar de terem direito, tanto o jovem com H1N1 quanto a idosa com Influenza B não tomaram a vacina na rede pública. Como eles eram doentes crônicos, o agravamento do quadro clinico foi mais rápido. Por isso a imunização é tão importante para evitar casos graves", reforçou Sezifredo Paz, superintendente de Vigilância em Saúde da Sesa.
Em nove boletins divulgados até ontem, a Sesa confirmou a morte de 47 pessoas por gripe, sendo 38 pela Influenza A (H1N1), uma por Influenza A (H3N2) e oito por Influenza B. Desde janeiro já foram registrados 1.162 amostras positivas para o vírus Influenza no Paraná, sendo 511 de Influenza A (H1N1), 162 de Influenza A (H3N2), 486 de Influenza B, e três sem especificação do subtipo viral.
Sezifredo ainda destaca que o vírus Influenza B está circulando com mais intensidade no Paraná neste ano. Ele ressalta que foi observado que os casos graves que se desenvolveram a partir deste subtipo viral acabaram resultando em morte muito rapidamente. "São oito ocorrências desde o início do ano, mas verificamos que os casos evoluíram rapidamente, principalmente porque os pacientes demoraram para procurar atendimento. É essencial que quando qualquer sintoma aparecer a população procure um posto de saúde ou hospital", ressaltou.
Além da adolescente de 14 anos que morreu, outras três meninas da equipe de basquete de Castro também tiveram amostras positivas para o vírus Influenza B, mas já foram medicadas. Após a morte da jovem e o registro de outras atletas com sintomas gripais, o Campeonato Paranaense de Basquetebol Sub-15 Feminino, em Toledo, teve que ser suspenso, por orientação da 20ª Regional de Saúde.
As regionais de saúde que apresentaram mais casos de gripe H1N1 são a 2ª Regional de Saúde (RS), em Curitiba, com 75 confirmações; seguida da 10ª RS, em Cascavel, com 55 confirmações; e da 17ª, em Londrina; com 54 confirmações.
Os dados são resultado de um monitoramento realizado pela Sesa em parceria com as secretarias municipais de saúde, unidades de saúde sentinela e hospitais de referência. As amostras são coletadas de casos suspeitos de síndrome respiratória. A confirmação do caso de gripe vem após análise da equipe da Sesa e laudos do Laboratório Central do Estado.
Outras duas mortes foram divulgados ontem - a da menina de 14 anos, que era atleta da cidade de Castro (Campos Gerais), e morreu no último sábado em Toledo (Oeste); e o de uma mulher de 74 anos, de Araucária, na Grande Curitiba. Esta última também tinha comorbidade e poderia ter recebido a vacina. Análises laboratoriais apontaram que as duas pacientes estavam com o vírus Influenza B.
"Não existe diferenciação entre um tipo de vírus ou outro. Todo caso suspeito deve ser tratado o mais cedo possível. Apesar de terem direito, tanto o jovem com H1N1 quanto a idosa com Influenza B não tomaram a vacina na rede pública. Como eles eram doentes crônicos, o agravamento do quadro clinico foi mais rápido. Por isso a imunização é tão importante para evitar casos graves", reforçou Sezifredo Paz, superintendente de Vigilância em Saúde da Sesa.
Em nove boletins divulgados até ontem, a Sesa confirmou a morte de 47 pessoas por gripe, sendo 38 pela Influenza A (H1N1), uma por Influenza A (H3N2) e oito por Influenza B. Desde janeiro já foram registrados 1.162 amostras positivas para o vírus Influenza no Paraná, sendo 511 de Influenza A (H1N1), 162 de Influenza A (H3N2), 486 de Influenza B, e três sem especificação do subtipo viral.
Sezifredo ainda destaca que o vírus Influenza B está circulando com mais intensidade no Paraná neste ano. Ele ressalta que foi observado que os casos graves que se desenvolveram a partir deste subtipo viral acabaram resultando em morte muito rapidamente. "São oito ocorrências desde o início do ano, mas verificamos que os casos evoluíram rapidamente, principalmente porque os pacientes demoraram para procurar atendimento. É essencial que quando qualquer sintoma aparecer a população procure um posto de saúde ou hospital", ressaltou.
Além da adolescente de 14 anos que morreu, outras três meninas da equipe de basquete de Castro também tiveram amostras positivas para o vírus Influenza B, mas já foram medicadas. Após a morte da jovem e o registro de outras atletas com sintomas gripais, o Campeonato Paranaense de Basquetebol Sub-15 Feminino, em Toledo, teve que ser suspenso, por orientação da 20ª Regional de Saúde.
As regionais de saúde que apresentaram mais casos de gripe H1N1 são a 2ª Regional de Saúde (RS), em Curitiba, com 75 confirmações; seguida da 10ª RS, em Cascavel, com 55 confirmações; e da 17ª, em Londrina; com 54 confirmações.
Os dados são resultado de um monitoramento realizado pela Sesa em parceria com as secretarias municipais de saúde, unidades de saúde sentinela e hospitais de referência. As amostras são coletadas de casos suspeitos de síndrome respiratória. A confirmação do caso de gripe vem após análise da equipe da Sesa e laudos do Laboratório Central do Estado.
Fonte: Folha de Lindrina
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