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sábado, 27 de julho de 2013

Escassez de trigo pressiona preço do pão


O preço da farinha de trigo está aumentando na região e deve começar a pesar no custo do pãozinho de cada dia. A alta é motivada pela escassez do produto por conta das adversidades climáticas que provocaram a quebra da safra tanto no Brasil quanto em países exportadores, como Uruguai e Argentina. Como a produção do país é insuficiente, o problema agravou, especialmente para as panificadoras, que consideram a farinha importada de melhor qualidade para a produção. 
A alta do dólar foi outro fator para o aumento do preço do produto. Em Apucarana, o preço da farinha utilizada pelas panificadoras subiu em média 30%, mas a maioria ainda não repassou no valor do pão. “O dólar subiu bastante, em média 20% em seis meses, e como trigo é importado, o dólar acaba refletindo diretamente no preço”, explica o proprietário da Casa do Pão de Apucarana, Geraldo Majela Siqueira. Para ele, outros ingredientes utilizados no pão também tiveram alta nos últimos meses e estão pensando na conta do setor, como o leite e derivados da farinha. “Não temos condições de absorver mais aumentos, por isso os novos reajustes devem ser repassados aos consumidores a partir de agora”, diz ele, informando que o quilo do pão tem se mantido R$ 8,70 há seis meses. 
O gerente da Panificadora Pão Quente, Edson Maurício de Morais, diz que o fato do produto importado ter subido por conta do dólar e da quebra em países que exportam ao Brasil, os aumentos são repassados semanalmente nos últimos 60 dias, acumulando uma alta neste período de 20%. “Temos segurado os preços, mas já não há condições manter os custos sem alterar o valor para o consumidor. A questão ficou insustentável para nós”, assinala. Ele conta que hoje o quilo do pão está em R$ 8,90.
Os preços da farinha nos supermercados também estão acompanhando os aumentos. Conforme Adriano Estevan, responsável pelo setor de compras do Alvorada, apenas na semana passada o preço da farinha subiu 7%, somando mais de 15% em 40 dias, o mesmo reajuste foi acompanhado pelos derivados. Ele conta que hoje um quilo do produto varia de R$ 1,89, que tem qualidade média, a R$ 2,09, considerada melhor. Segundo ele, as informações dos distribuidores é que o mercado comece a se estabilizar com a entrada da nova safra. No entanto, ele admite que a possibilidade de perdas na produção por conta de problemas causados por geadas podem pressionar ainda mais os preços no mercado interno.

Fonte: TNOnline
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